A galera que tem acompanhado nossa página no Facebook sabe o quanto essa postagem demorou pra sair, mas isso aconteceu porque eu precisava reunir todos os detalhes e informações da viagem pra ficar uma coisa mais completa e bacana para nossos leitores. Mas enfim estamos aqui, então aperte o play!
Saindo de Londrina por volta das 21h, nós alunos do 4° e 6° semestre pegamos á estrada para o Petar - Parque Estadual do Alto da Ribeira localizado no no sul do estado de São Paulo, entre os municípios de Apiaí e Iporanga. Pra quem não sabe este parque possui uma das maiores extensões preservadas de Mata Atlântica original, além de ter uma das maiores concentrações de cavernas do planeta e uma imensa quantidade de cachoeiras. Chegamos ao nosso destino em aproximadamente 10h de viagem e logo pela manhã fomos bem recebidos pela equipe da Pousada das Cavernas, onde também ficamos instalados.
E se vocês acham que fomos descansar assim que chegamos na pousada estão completamente enganados! Partimos ao nosso primeiro atrativo do parque a "Caverna Morro Preto", seu percusso tem extensão de 200 metros (ida e volta) e para chegar na entrada tivemos de subir á uma altura de 25 metros até a boca da caverna, mas ao chegar e ver todo aquele cenário já tinha valido muito a pena.
Parada para o lanche em um dos núcleos do parque, fomos para a segunda caverna chamada "Água Suja". Mas porquê desse nome? A água é realmente suja? Não! Esse nome é por conta do solo com muita areia tornando -se barrenta apenas no começo. O percurso tem extensão de 800 metros e logo no começo a água chega um pouco acima da cintura e em outras partes até o joelho. No fim da caverna podemos tirar um pouco do barro nas águas de uma pequena cachoeira. Por um instante todos juntos fizemos silêncio, deligamos as lanternas para escutar o barulho da queda d'água. E na minha opnião isso foi uma sensação maravilhosa!
No final da tarde voltamos todos para a pousada para tomar um bom banho. A pousada que ficamos possui um estilo rústico e é uma ótima opção para quem gosta de estar conectado a natureza. Os quartos são simples mas bem confortáveis e aconchegantes, ótimas refeições e boa localização. O que realmente deixou a desejar é que além de não ter sinal de telefonia celular não tinha rede Wi Fi, embora que por outro lado foi bom, pois dormimos mais cedo e acordamos mais dispostos para o segundo dia.
No dia seguinte depois de um ótimo café da manhã seguimos em frente por trilhas que dão acesso ao nosso destino: A Caverna Morro Preto! Sua entrada é espetacular e há indícios que este local tenha sido abitados por homens primitivos. Seu percusso interno tem duração de 1hs com direito a muitas decidas e subidas, água e cordas de apoio, até que finalmente chegamos do outro lado da montanha saindo por uma extremidade muito pequena. Vejam as fotos:
Pra quem nunca teve esse tipo de experiência, eu super recomendo! Isso se chama Espeleoturismo (Turismo de cavernas) Atividade de aventura que explora cavernas, grutas, lapas em caráter recreativo, com finalidade turística ou pesquisas.
Continuando nosso roteiro ao sair da caverna Morro Preto, paramos para um lanche natural com os guias do Eco Cave no Núcleo Santana do Parque (ponto de apoio). Em seguida fomos conhecer última caverna do nosso trajeto, chamada Ouro Grosso. Na minha opinião foi a caverna mais emocionante e que mais exigiu esforço físico, embora seu percurso sege de 15 min, a passagem é estreita e com bastante desníveis. No limite da caverna fomos surpreendido por uma queda d'água que forma uma poço natural com águas profundas e super geladas permitindo que o visitante tenha algumas intimidade com a água em movimento.
Ao sair da caverna, voltamos ao núcleo por uma trilha ao qual nosso guia parou em pontos importantes como a casa de farinha, que funcionava á muitos anos atras e usada pelos moradores, mas que hoje tornou-se ponto de visitação e preservado a memória dentro do parque.
E não acabou por aí, no fim da tarde a galera topou fazer o boia cross considerado uma atividade que consiste em descer rios e corredeiras com o auxílio de equipamentos de proteção e uma câmara de ar amarrada adequadamente, de modo que esta adquira o formato de um oito, as pessoas se divertem, além do contato direto com a natureza, fauna e flora do local. Os percursos mais tradicionais são realizados nos rios Betary e Iporanga.

#Curiosidade
A Mata atlântica é algo maravilhoso nesse lugar! É completamente fechada com grande diversidade de plantas e árvores. E olha só o que agente encontrou; uma mega figueira ! vejam só o tamanho dessa raiz. Existem inúmeras figueiras na vegetação do parque.
#MakingOff
#Links
Petar Online - http://www.petaronline.com.br
Pousada das Cavernas - http://www.pousadadascavernas.com.br
Agência Eco Cave - http://www.ecocave.com.br/petar-iporanga-agencia-cavernas/default.asp













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